in New York, I love you. 1 de Dezembro de 2009
Nem que eu viva 150 anos, nem que eu fique com amnésia a vida toda ou amnésia temporária, nem que eu tenha Alzheimer ou Parkinson, nem que eu entre em coma... Eu nunca irei esquecer o Clip número 4 do filme New York, I love you. Vimo-lo juntos, no dia mais importante da minha vida: o início do Nós. Era o primeiro dia que estávamos juntos, e tu olhavas-me como nunca ninguém tinha olhado para mim. É impossível esquecer o que me disseste no fim do Clip: - Nós vamos ser assim. No primeiro dia, já acreditavas num "Juntos para sempre" como nos filmes, e às vezes na vida real. Hoje voltei a ver o Clip e vi tantas semelhanças connosco... Sempre refilando um com o outro, tu com a mania que és muito engraçadinho e eu perguntando - Qual é a piada?, o "Oh" em vez de chamarmos pelos nossos nomes, e no final disso tudo, o amor. O amor no princípio, no meio e no fim. O amor incorporado nas brincadeiras. No dia em que vimos o filme, no final no Clip, uma lágrima teimou em cair e escorregar pelo meu rosto. Tu não viste. Agora, mesmo depois de saber o que estava a ver, a lágrima teimou em cair novamente, desta vez por imaginar que poderemos chegar àquela idade juntos, de mãos dadas, com cabelos brancos, com dentes que não são os nossos que os nossos há muito que já lá vão, apenas conseguindo andar amparados um no outro.
..., I love you.
