As coisas já eram difíceis, mas assim... São impossíveis, são desgastantes demais. Gostava de saber onde estás, se aí, se "aqui", como tens estado sempre. Mas não estás aí e aqui também não. Eu não sei onde estás. Eu não sei o que estás a fazer. Eu não sei o que és de minuto em minuto. Eu não sei muito nem sei pouco, simplesmente não sei nada. Eu não sei que raio de dia foi o de ontem. Eu não sei que porcaria de dia foi hoje, muito menos saberei a farsa de dia que será amanhã. Sei que ontem foi mau, hoje foi péssimo e amanhã será insuportável. Nos outros que se seguem não sei. Estou entre a margem do saber e do palpite, e os palpites já pouco me servem. Não sei nada, e gostava de saber.
Não sei o que é de ti, ponto final... Parágrafo.